Agende um horário

Meus métodos

Psicopedagogia

Com a psicopedagogia podemos auxiliar as crianças, os jovens e os adultos a terem um processo de aprendizagem de forma saudável e com a alegria do aprender. Isto é, criamos recursos específicos para minimiizar ou mesmo eliminar as dificuldades para aprender.

Psicanálise infantil

O atendimento de crianças é realizado de forma divertida e interessante, com recursos como jogos, brincadeiras, artes plásticas e contos de fadas.

Psicanálise

Com a psicanálise a pessoa cria recursos diante de comportamentos disfuncionais, de traumas e pensamentos que trazem sofrimento e dificuldades para tomar decisões.

Astrologia

A Astrologia é uma metodologia que adotamos para ter consciência de quem somos e as decisões assertivas a serem adotadas a partir das influências dos planetas e aspectos.

Terapias Sistêmicas

A Terapia Sistêmica aborda os relacionamentos entre as pessoas, as situações e os sentimentos. Com a Terapia Sistêmica tomamos consciência e nos posicionamos diante dos nossos relacionamentos, seja com a família de origem ou com o destino.

Podemos realizar essa terapia através de recursos como, constelação familiar, constelação das partes internas, constelação sistêmica e constelação estrutural. Utilizando recursos como pessoas, bonecos ou outros materiais, individual ou em grupo.

Terapias Regressivas

Na Terapia Regressiva utilizamos a ampliação de consciência para acessar memórias profundas, com o objetivo de ressignificar e superar padrões prejudiciais, como bloqueios, traumas, medos, questões de relacionamentos, etc.

O facilitador nas Constelações Familiares e Sistêmicas

Ana Maria Toledo

As constelações familiares acontecem no Brasil desde 1990 e têm como principal fundamentação a necessidade de que determinadas ordens sejam seguidas dentro de cada sistema, seja familiar ou não, para que haja harmonia nas relações que estabelecemos na vida. A terapia através das constelações familiares sistêmicas foi desenvolvida por Bert Hellinger. Se trata de uma terapia sistêmica, que trabalha os relacionamentos entre uma pessoa, seus familiares e seus antepassados, com o foco na relação de amor e desamor existentes entre eles.

Mas antes, vamos conhecer um pouco de quem foi Bert Hellinger.

Bert Hellinger nasceu na Alemanha em 1925, formou-se em Teologia e em Pedagogia e trabalhou 16 anos como membro de uma ordem missionária católica entre os zulus na África do Sul. Através de uma formação e experiência em campos variados, como Psicanálise, Terapia Primal, Análise Transacional, Hipnoterapia e Terapia familiar, desenvolveu um método original de constelações sistêmicas, largamente difundido em todos os continentes. Seus livros, traduzidos em muitas línguas, incluem reprodução de workshops, ensaios teóricos, pensamentos, poemas e contos breves; em contextos de genuína e forte espiritualidade.

No início o seu trabalho Bert Hellinger difundiu as constelações familiares com foco somente nas relações familiares, onde as ordens do amor, que é a hierarquia, o equilíbrio e o pertencimento, atuavam. Com o desenvolvimento e amadurecimento desta terapia, Bert Hellinger conduziu o foco também para as ordens do sucesso e do fracasso na abordagem sistêmica. Entretanto, as ordens do amor: hierarquia, equilíbrio e pertencimento; são a base para a busca do equilíbrio em todas as relações.

Bert Hellinger nos ensinou a complexidade das leis sistêmicas nas relações de uma forma simples e muito prática, que é a consciência do amor através das ordens do amor, como ele mesmo nos ensina, são leis dos relacionamentos, assim como a lei da gravidade.

Na lei da hierarquia podemos entender a necessidade de que cada um ocupe seu lugar em termos de precedência, se for na família. É uma hierarquia cronológica, na qual quem veio antes precisa ser reconhecido como tal. Sem esse reconhecimento e o respeito a isso, há um desequilíbrio no sistema. Respeitar que na família existe uma ordem, uma hierarquia cronológica, traz alívio para as relações. Primeiro os mais velhos, que possuem, como nos apresenta Bert Hellinger, a força da ancestralidade.

Esta mesma hierarquia muda quando é vista fora da família, como por exemplo numa empresa ou numa escola. Na família o critério maior é o cronológico, já na escola ou na empresa outros critérios precisam ser observados e percebidos.

Na lei do equilíbrio a ação de dar e o tomar deve existir em todas as relações. O funcionamento desta ordem acontece de forma equilibrada entre todas as relações, sejam familiares ou não. Quando respeitamos o equilíbrio nas relações, esta se torna leve e o amor pode crescer.

Existe apenas uma exceção a este equilíbrio, que é a relação entre pais e filhos. Os pais sempre são os que dão e os filhos os que recebem, independente da situação. Qualquer equilíbrio entre pais e filhos pode causar sofrimento.

Na lei do pertencimento todos que fazem parte da família, ou do sistema, tem o direito de pertencer. O pertencimento acontece de formas diferentes, não precisa ser afetuoso, mas é necessário. Seja na família ou seja num outro sistema, precisamos incluir todos que podem estar excluídos, mesmo que sejam aqueles que trazem sofrimento, vergonha ou tristeza. Enfim, todos que possuem direito a um lugar. A inclusão dos excluídos traz para o sistema o alívio e a paz.

Ser um facilitador na constelação familiar e sistêmica prevê a ação de ajudar. O que significa ajudar? Para Bert Hellinger (2005)

“Ajudar é uma arte. Como toda arte, faz parte dela uma faculdade que pode ser aprendida e praticada. Também faz parte dela uma sensibilidade para compreender aquele que procura ajuda; portanto, a compreensão daquilo que lhe é adequado e, simultaneamente, daquilo que o ergue, acima de si mesmo, para algo mais abrangente. Ajuda como compensação. Nós, seres humanos, dependemos, sob todos os aspectos, da ajuda de outros. Só assim podemos nos desenvolver. Ao mesmo tempo, precisamos também ajudar outros. Aquele de quem não se necessita, aquele que não pode ajudar outros, fica só e definha. A ajuda serve, portanto, não somente aos outros, mas também a nós mesmos.”

Ser um facilitador pressupõe que, primeiro, tenha recebido e tomado o amor e a vida. Somente assim teremos a necessidade e a força de ajudar outros, principalmente quando essa ajuda exige muito de nós.

Além de toda a compreensão e entendimento das ordens do amor o facilitador também precisa entender as ordens da ajuda.

As ordens da ajuda são:

A primeira ordem da ajuda - Dar apenas o que se tem e somente esperar e tomar o que se necessita. Como por exemplo quando uma pessoa espera e exige da outra algo que ela não pode dar, porque ela mesma não tem. Ou mesmo quando uma pessoa não pode dar algo, porque com isso tiraria da outra algo que só ela pode ou deve carregar e fazer. Portanto, existe tem limites no dar e tomar.

A segunda ordem da ajuda - Nos submetermos às circunstâncias e somente interferir e apoiar à medida que elas o permitirem. Essa ajuda é discreta e tem força. A desordem da ajuda seria, aqui, negarmos ou encobrirmos as circunstâncias, ao invés de olhá-las juntamente com aquele que procura ajuda. O querer ajudar contra as circunstâncias enfraquece tanto o ajudante quanto aquele que espera ajuda ou a quem ela é oferecida ou, até mesmo, imposta.

A terceira ordem da ajuda – que o ajudante também se colocasse como adulto perante um adulto que procura ajuda. Com isso, ele recusaria as tentativas do ajudado de forçá-lo a fazer o papel de seus pais.

A quarta ordem da ajuda - Não se envolver num relacionamento pessoal com o cliente. Isto significa que a empatia do ajudante deve ser menos pessoal, mas sobretudo sistêmica.

A quinta ordem da ajuda – O amor a cada um como ele é, por mais que ele seja diferente de mim. Quem realmente ajuda, não julga.

A constelação prevê a ação do facilitador com o respeito às ordens do amor, às ordens da ajuda e ao campo.

“Aquele que como representante numa constelação já se entregou aos movimentos da alma e foi dirigido e impelido por eles, de uma forma totalmente surpreendente, sabe do que estou falando. Ele percebe algo que, para além de suas ideias habituais, torna-o capaz de ter movimentos precisos, imagens internas, vozes interiores e sensações incomuns. Esses movimentos o dirigem, por assim dizer, de fora e simultaneamente de dentro. Perceber e agir convergem aqui.” Bert Hellinger (2005).

O que é campo morfogenético?

Rupert Sheldrake foi quem formulou a teoria com base em estudos e observações nas mais variadas espécies. Essas estruturas, apesar de invisíveis, interferem sem qualquer bloqueio no mundo material e nos indivíduos. Em outras palavras, carregamos uma pré-disposição a ter determinados comportamentos, mesmo sem termos sidos ensinados diretamente.

O pesquisador Rupert Sheldrake, mais conhecido por sua teoria da morfogênese, se dedica a escrever, dar palestras e pesquisar um modelo de desenvolvimento teleológico, do qual faz parte a pseudociência dos campos morfogenéticos.  Os campos morfogenéticos se tratam de canais que atravessam o tempo e espaço para entregar informações. Nisso, esse campo mórfico acaba servindo de molde para que sigamos a linhagem à qual pertencemos.

Quando aprendemos um novo comportamento e ele é repetido várias vezes, nossa família se altera por completo. A falta de contato não impede que aprendamos algo relevante à sobrevivência e isso se fixe.

Os campos morfogenéticos podem ser vistos como um ambiente de memória em prol do nosso aprendizado. Portanto, os campos morfogenéticos conduzem comportamentos no sistema e acabamos recebendo e passando esta influência do campo, de modo que o próprio campo carrega de uma geração a outra a energia que o sistema apresenta. Como por exemplo: agressões, vingança, traições, mortes, etc. Quando a entrega dessa energia é feita de maneira negativa, é preciso sair dessa compensação de maneira adequada. É preciso entender, aceitar e devolver essa energia, escolhendo o amor e a vida. Essa escolha acaba rompendo esse laço destrutivo e dando uma nova forma para o campo, mudando a raiva, vingança e injustiça.

A constelação como alívio do sofrimento.

Assim como a energia dos campos morfogenéticos podem trazer problemas em nossas vidas, é possível se movimentar para conter isso. Os campos morfogenéticos trazem a herança de comportamento no sistema, mas podemos mudar isso. E é com a aplicação da Constelação que podemos tomar consciência das leis sistêmicas, tomar a vida como ela é e seguir nosso destino sem a necessidade de sofrer.

Como funciona uma Constelação?

A Constelação pode ser realizada em grupo ou de forma individual. O facilitador da constelação vai indicar a melhor abordagem para a pessoa que será constelada.

Na constelação em grupo – Para esta constelação será necessário um grupo de pessoas, de preferência que sejam desconhecidas da pessoa constelada. O facilitador irá realizar uma entrevista prévia com a pessoa a ser constelada, que irá escolher um tema, como por exemplo: relacionamento, doença ou prosperidade. No momento da constelação o facilitador pode ou não revelar o tema que foi escolhido para a constelação. O constelado escolherá um indivíduo que o representará e outro para representar a questão abordada. O constelado também pode participar de forma direta na constelação e não ser apenas expectador. As representações podem durar alguns minutos ou várias horas.

Na constelação individual – Para esta constelação será necessário o uso de objetos. Normalmente se usa bonecos ou objetos aleatórios. O constelado precisará realizar uma entrevista prévia com o facilitador e definir um tema, como descrito na constelação em grupo. Porém, nesta constelação o constelado será o único a sentir e fazer os movimentos dentro do campo. Também é possível realizar a constelação individual com âncoras de base, onde a pessoa irá se posicionar e sentir o tema que escolheu no campo através da base escolhida. Podemos também realizar a constelação individual com exercícios de imaginação, onde a pessoa se coloca diante do tema e das situações que quer constelar de forma imaginativa.

As constelações são singulares, isto é, cada uma acontece como precisa acontecer. Não tem como colocar roteiro de início, meio e fim. Porém, é fundamental que as pessoas que participam, que são os representantes, sejam fiéis aos impulsos que surgem durante a permanência no campo. Durante a constelação o facilitador costuma fazer perguntas sobre a sensação que cada representante está vivenciando. O importante é cada representante permanecer no campo de forma voluntária, desinteressada e neutra, possibilitando assim o sentir o campo e realizar o movimento necessário. A constelação pode incluir muitas pessoas ou apenas duas. O objetivo é atingido quando o facilitador percebe que o mais importante foi realizado, que é o movimento no campo do tema trazido pelo constelado.

Benefícios da Constelação Familiar Sistêmica

A constelação familiar sistêmica permite que seja entendido as relações estabelecidas na situação problema, trazendo racionalidade ao oculto. Muitos padrões de comportamento são repetidos sem a consciência deste fenômeno. Como exemplo podemos verificar situações familiares onde as mulheres sempre são agredidas ou sempre casam com homens viciados. Ou quando os homens de determinados sistemas acabam sempre com dificuldades para trabalhar. Com a constelação podemos entender estes padrões e com a consciência deles escolher o que queremos.

Também podemos perceber e adotar atitudes diferentes para comportamentos que estão nos prejudicando ou mesmo em decisões a serem tomadas.

As constelações familiares sistêmicas podem ajudar em diversas situações, como por exemplo:

· Relacionamentos tóxicos ou abusivos;

· Depressão;

· Violência na família;

· Dependências afetivas;

· Vícios;

· Traumas;

· Medos;

· Doenças;

· Dificuldades com dinheiro (prosperidade);

· Distúrbios alimentares;

· Processos de separação;

· Insônia;

· Dificuldades na aprendizagem.

Quem pode ser um facilitador na Constelação Familiar Sistêmica?

· Quem deseja trabalhar seu sistema familiar e trabalhar o autoconhecimento, num mergulho profundo em si mesmo, se desenvolver pessoal e/ou profissionalmente;

· Quem deseja ajudar a si e outras pessoas;

· Quem deseja estabelecer relacionamentos mais saudáveis e plenos, seja na família ou em outros sistemas;

· Pessoas que desejam viver de forma leve;

· Profissionais que desejam implementar sua ação terapêutica ou com o público em geral.

Como se transformar em um Facilitador na Constelação Familiar Sistêmica?

Primeiro, é fundamental participar de Constelações. Não tem como entender a Constelação sem vivenciar esta metodologia.

Também, é fundamental estudar e colocar em prática seus estudos.

Para isso, um curso presencial é essencial para atender as necessidades de um facilitador. Temos o curso certo para você que está começando ou mesmo para você que já é profissional e quer adquirir esta metodologia tão importante para ajudar seus clientes.